BETZY A PODEROSA

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

JANELA DA ALMA!!!

Assim como a rua,deserta...solitária...sem ninguém.
É o retrato da solidão!
As pessoas no aconchego dos seus lares,não estão nenhum pouco preocupadas com o que está lá fora,se alguém tem frio,se alguém está só.
Se esse frio é de um afago,um alô,se esse frio não dói no corpo,e sim na alma.
Tempos modernos...tempos de desamor,indiferença,não estão nem aí.
Quanto custa ouvir..que saudades!como você vai?está tudo bem?
se pudesse comprar eu com certeza compraria.
E não sentiria mais esse frio de afeto,não me sentiria tão só.Assim como essa rua.Sem ninguém!!
Volto a dizer,como fiz em outros textos.São as atitudes,não somente palavras.
Olhe a minha janela,ela está aberta.É a janela da minha alma,que clama o amor.
Um amor verdadeiro,de todos os momentos.
Elisabete Moura e Cardoso

quarta-feira, 8 de junho de 2011

UMA SAUDADE!!!!




"Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de pára-quedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro… casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite… tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança… Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam…. era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade…
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos… até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail… Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!… – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite…
Que saudade do compadre e da comadre!
(José Antônio de Resende)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

o que é o amor?



(Autoria desconhecida.)
"- O amor não é estar disposto a esperar por alguém, mesmo sem saber ao certo quanto tempo vai demorar. Isso é fila do SUS. Amor é outra coisa.
- O amor não é ferida que dói e não se sente. O nome disso é insensibilidade congênita. Amor é outra coisa.
- O amor não é fogo que arde sem se ver. O nome disso é combustão de metanol. O amor é outra coisa.
- O amor não te liberta quando já não há mais outra saída. O nome disso é Gilmar Mendes. O amor é outra coisa.
- O amor não faz você ouvir a voz do coração. O nome disso é ecocardiograma. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa amarrado a uma pessoa. O nome disso é macumba. O amor é outra coisa.
- O amor não deixa suas pernas bambas, nem sua mão úmida e fria. O nome disso é uísque "on-the-rocks". O amor é outra coisa.
- O amor não libera a criança que existe dentro de você. O nome disso é cesariana. O amor é outra coisa.
- O amor não te leva a lugares inesperados. O nome disso é sequestro relâmpago. O amor é outra coisa.
- O amor não abre a cabeça das pessoas. O nome disso é traumatismo craniano. O amor é outra coisa.
- O amor não faz seu mundo girar sem parar. O nome disso é labirintite. O amor é outra coisa.
- O amor não faz você se sentir sempre acompanhado. O nome disso é encosto. O amor é outra coisa.
- O amor não te leva por caminhos tortuosos e te assusta de vez em quando. O nome disso é trem fantasma. O amor é outra coisa.
- O amor não é algo que faz o seu coração continuar batendo. O nome disso é marca-passo. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz arder em chamas. O nome disso é combustão instantânea. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa sem chão, o nome disse é cratera. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue. O amor é outra coisa.
- O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição de imposto de renda. O amor é outra coisa.
- O amor não leva teu café da manhã na cama e ainda dá na boquinha. O nome disso é enfermeira. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz olhar pro céu e ver tudo colorido. O nome disso é queima de fogos de artifício. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal. O amor é outra coisa.
- O amor não te liberta. O nome disso é Alvará de Soltura. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa à mercê da vontade alheia. O nome disso é Boa Noite Cinderela. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ver o mundo cor-de-rosa. O nome disso é baitolice. O amor é outra coisa.
- O amor não é aquela coisa brega, mas que te remexe todo. O nome disso é Banda Calypso. O amor é outra coisa.
- O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto. O amor é outra coisa.
- O amor não tira suas defesas. O nome disso é HIV. O amor é outra coisa.
- O amor não te pega desprevenido e te impulsiona para frente. O nome disso é topada. O amor é outra coisa.
- O amor não faz o coração bater mais rápido. O nome disso é arritmia. O amor é outra coisa.
- O amor não faz você dar suspiros. O nome disso é dia de Cosme e Damião. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ver tudo com outros olhos. O nome disso é transplante. O amor é outra coisa.
- O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa completamente feliz. O nome disso é Prozac. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa saltitante. O nome disso é Pogobol. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é campanha eleitoral. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz esquecer de tudo. O nome disso é amnésia. Amor é outra coisa.
- O amor não te faz perder a articulação das palavras de repente. O nome disso é AVC. O amor é outra coisa.
- O amor nao te faz sentir borboletas no estomago, o nome disso é fome. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa completamente imóvel. O nome disso é trânsito de São Paulo. O amor é outra coisa."

Então.....o que é o amor?